sábado, 21 de setembro de 2013


INADEQUADO/ADEQUADO

QUANDO VOCÊ QUISER DEIXAR BOA IMPRESSÃO COM O USO DAS PALAVRAS, É MELHOR QUE ESTEJA PREVENIDO.
O PORTUGUÊS MUITAS VEZES NOS PREGA PEÇAS.

INADEQUADO: "ELE VAI ANALISAR O RESULTADO DO LAUDO."

ADEQUADO: "ELE VAI ANALISAR O LAUDO."
 

TODO LAUDO JÁ É UM RESULTADO, PORTANTO "RESULTADO DO LAUDO" É UMA REDUNDÂNCIA. DEVE SER EVITADA. QUEM FALA "RESULTADO DO LAUDO" NÃO DEVE SABER QUE O LAUDO JÁ É UM RESULTADO OU CONFUNDE LAUDO COM EXAME.
SE FALARMOS EM "ANALISAR O RESULTADO DO EXAME", NÃO HÁ REDUNDÂNCIA.
ISSO SIGNIFICA QUE PODEMOS "ANALISAR O LAUDO" OU "ANALISAR O RESULTADO DO EXAME.

OUTRO CASO: UM ALUNO ESCREVEU EM SUA REDAÇÃO QUE ADORAVA "SURPRESAS INESPERADAS." ORA, SE NÃO FOSSE INESPERADA, NÃO HAVERIA SURPRESA. ELE ADORA SURPRESAS E PONTO FINAL.



SIMPLES ASSIM!
A AVENTURA PODE SER LOUCA, MAS O AVENTUREIRO TEM QUE SER LÚCIDO.
(Chesterton)


DICAS PARA PRODUÇÃO DE TEXTO

PARA A PRODUÇÃO DE CERTO SUSPENSE NA NARRATIVA, DUAS CONDIÇÕES DEVEM SER SATISFEITAS:  A PRIMEIRA, A DE OMITIR INFORMAÇÕES; A SEGUNDA, A DE FAZER PASSAR CERTO TEMPO ANTES DE SATISFAZER A CURIOSIDADE DO LEITOR SOBRE O QUE FOI OMITIDO.
O SUSPENSE PRETENDE QUASE SEMPRE PRENDER A ATENÇÃO DO LEITOR NA NARRATIVA, MANTER O INTERESSE QUE O LEVA A LER O RESTANTE DO TEXTO.

EXEMPLO:
 
DETALHES     -    LUIS FERNANDO VERISSIMO

O velho porteiro do palácio chega em casa, trêmulo. Como sempre que tem baile no palácio, sua mulher o espera com café da manhã reforçado. Mas desta vez ele nem olha para a xícara fumegante, o bolo, a manteiga, as geleias. Vai direto à aguardente. Atira-se na sua poltrona perto do fogão e toma um longo gole de bebida, pelo gargalo.


O narrador adota nesse conto uma introdução com certo suspense e, para isso, omite certas informações. Quais as principais informações omitidas?

As principais informações omitidas são o motivo de o porteiro estar trêmulo e a razão de proceder de forma diferente da habitual.


Simples assim!
        







BOM DIA PESSOAL!!!! NUNCA É TARDE PARA RECOMEÇAR!!!!!

DITOS POPULARES

EU FALAVA ASSIM...APRENDA O CORRETO:
DICAS DO PROF. PASQUALE

No popular se diz:
"Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro."


"Minha grande dúvida na infância..Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro?"

CORRETO: ESSE MENINO NÃO PARA QUIETO, PARECE QUE TEM BICHO NO CORPO INTEIRO.

"Batatinha quando nasce esparrama pelo chão."
 O CORRETO É: BATATINHA QUANDO NASCE , ESPALHA A RAMA PELO CHÃO.
Se a batata é uma raiz, ou seja nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?

"Cor de burro quando chove"

CORRETO: CORRO DE BURRO QUANDO CHOVE.

Esse foi o pior de todos! Burro muda de cor quando foge?                                                            "
Qual cor ele fica? Por quê ele muda de cor?

Outro dito popular que todo mundo erra:

"Quem tem boca vai a Roma."

"Bom , esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia!  Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!"

O CORRETO É:  QUEM TEM BOCA VAIA ROMA. (Isso mesmo, do verbo VAIAR).

Outro que todo mundo diz errado, "Cuspido e escarrado"-  quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.

O CORRETO É: ESCULPIDO EM CARRARA. (Carrara é um tipo de mármore).

Mais um dito famoso..."Quem não tem cão, caça com gato." 

Entendia também errado, mas entendia!  Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda!

O CORRETO É: QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COMO GATO...OU SEJA, SOZINHO!

Outro muito usado: "Hoje é domingo pé de cachimbo...e eu ficava imaginando como seria um pé de cachimbo,  quando o correto é:

HOJE É DOMINGO PEDE CACHIMBO...
DOMINGO É UM DIA ESPECIAL PARA  RELAXAR E FUMAR UM CACHIMBO AO INVÉS DO TRADICIONAL CIGARRO (PARA AQUELES QUE FUMAM, NATURALMENTE...).           

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O adjunto adverbial na construção do texto

                                                      VERANICO

Está marcando meio-dia nos olhos dos gatos.
As sombras esconderam-se debaixo da barriga dos cavalos.
A cidadezinha modorreia...A tarde
Avança, lentamente, com o casco coberto de poeira
Como uma tartaruga...
O poema empaca. O poeta adormece
De chatice...
A vida continua, indiferente.

Mário Quintana

Para que servem os adjuntos adverbiais?


A linguagem verbal é complexa. Nunca dizemos apenas que as coisas são isso ou aquilo,ou que alguém fez alguma coisa.
As situações de comunicação exigem informações mais completas. Por exemplo, onde ocorreu determinado fato, quando, por que, de que modo, quanto tempo durou, etc.
Os adjuntos adverbiais cumprem esse papel. Eles informam com precisão as circunstâncias em que se dá a ação humana.
Exemplos:
Está marcando meio-dia nos olhos dos gatos-( dos gatos) -adjunto adverbial de lugar.
Eles sairam lentamente-( lentamente)-adjunto adverbial de modo.